quarta-feira, 23 de julho de 2014

Alguns esclarecimentos.

         Chamou nossa atenção o fato de que um artigo falso anunciando a libertação de Charles Manson foi publicado na internet. Algumas pessoas têm perguntado se o artigo é verdadeiro. Apesar de ser falso, ele faz referencia à alguns fatos reais ao CA Departamento de Correções e traz alguns pontos que gostaríamos de abordar.
- Manson completará 80 anos esse ano (2014).
- Ele está na prisão há 45 anos. Nos chamados países civilizados/avançados, isto não existe. (Em partes da Europa, a sentença máxima para um assassino é de 26 anos).
- Charles sofreu décadas de torturas, seja por meio de confinamento em solitária por longo prazo ou por abuso de "medicações" psicologicamente debilitantes. Agora ele têm de lidar com atendimento médico precário, má nutrição, condições insalubres de confinamento e tratamento discriminatório por parte de funcionários desonestos. Além disso, é negado a ele seu direito de acesso aos meios de comunicação públicos.
- Manson foi condenado por planejar 9 assassinatos, condenado por assassinato em primeiro grau baseado apenas em leis de conspiração. Nunca foi provado em tribunal que ele matou alguém.
- Manson foi considerado pelo CDCR um detento de "baixo risco", o que significa que o prisioneiro não representa riscos para a sociedade se libertado. De acordo com o CDCR, esta categoria é determinada por idade, tempo de confinamento e comportamento enquanto preso.
- A única evidencia usada para condenar Manson foi puramente circunstancial; apresentada por testemunhas duvidosas e sob ameaças, e através da supressão de possíveis provas de defesa.
- Novos depoimentos sobre os "casos Manson" anteriormente negligenciados, bem como depoimentos atualizados das mesmas testemunhas da época, têm sido constantemente ignorados pelos meios de comunicação e pelos tribunais.
- Manson teve - pela sexta vez - indevidamente negado o seu direito de auto-representação sobre o caso.
- Charles nunca teve direito à uma equipe de defesa após 8 meses de perseguição, calúnia, além do frenesi generalizado da mídia mundial (que começou bem antes do próprio julgamento).

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